sábado, 10 de abril de 2010

Em forma de aviso à tripulação das Ondas Poéticas

Depois do prazer da (re)descoberta de algumas produções poéticas contemporâneas portuguesas, através de alguns textos analisados na disciplina de Literatura Portuguesa, surgiu-nos o impulso da partilha.
Temos consciência da dificuldade em encontrar as palavras que vêm depois do deslumbramento da leitura de alguns poemas. Já alguém disse que um poema não se explica, sente-se! Concordamos! Por isso, quando as palavras forem insuficientes, não faremos nenhum comentário. Talvez o embelezaremos com uma ou outra imagem, com uma ou outra música... Mas neste mar tudo será possível!

6 comentários:

  1. É de louvar uma iniciativa destas, envolvendo os alunos do ano terminal do secundário e a sua professora! Numa época em que os processos de avaliação de professores e alunos estão na ordem do dia, assentando o primeiro em modelos excessivamente burocráticos (ignorando o empenho e envolvimento diário "oculto"/informal dos docentes no que realmente contribui para um consistente processo de ensino-aprendizagem)e o segundo em matrizes que pouco promovem a iniciativa e capacidade crítica dos discentes (sendo antes institucionalmente impelido para o "facilitismo" da aprendizagem e da sua avaliação), iniciativas conjuntas, como esta, dão alguma esperança de que a luz, ao fundo do túnel, não se apague! Interessante ainda é o facto de estarem a associar belas imagens à poesia: uma combinação perfeita! Parabéns a todos, professora e alunos!

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  2. Meus Parabens a voces por esse maravilhoso trabalho em conjunto!
    Lindas palavras e lindas fotos...como dz o Miguel uma combinacao perfeita!
    Abracos brasileiros desde a fria Suecia!

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  3. Agora já sou também uma seguidora do blog! :D

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  4. Viandante,

    Se te embriagares de vinho, conceberás a alegria.

    Se te embriagares de Poesia, ébrias serão as tuas palavras.

    Se te embriagares de virtude,conhecerás a santidade do verbo.

    Por essa e outras razões, Charles Baudelaire
    disse:
    "... perguntanta ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio, a tudo o que passa, a tudo o que murmura, a tudo o que gira, a tudo o que fala; pergunta-lhes que horas são: - São horas de te embriagares. Para não seres como os escravos martirizados do Tempo, embriaga-te, embriaga-te sem descanso. Com vinho, com Poesia, ou com a virtude."

    Que as Ondas Poéticas fluam, ébrias e sem descanso, contra a usura do Tempo.

    J. Alberto de Oliveira

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  5. Citando uma professora desta escola (ESV)

    "Só vos quero deixar duas palavras: Adorei, adorei, adorei!!"

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  6. Voltar a este blog é como voltar a casa. Vou sentir saudades! (:

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